sexta-feira, 8 de julho de 2011

Quando tudo parece igual, o que fazer para se destacar ?



Em agosto do ano passado escrevi uma matéria sobre o espaço conquistado pela música sertaneja nos últimos anos e comentei o perigo que seria o mercado sertanejo começar a cair na mesmice, pois é, menos de um ano depois temos os primeiros sinais de monotonia.

Estava ouvindo uma sequência de músicas lançadas entre o final do ano passado e o primeiro semestre de 2011 e me dei conta do quanto está tudo parecido. São introduções praticamente copiadas, arranjos idênticos, letras parecidas e cantor imitando cantor.

Muito disso se deve ao fato de vários artistas trabalharem com o mesmo produtor, o que acaba imprimindo a mesma impressão digital em vários trabalhos distintos. Acaba ganhando quem trabalha com um profissional diferente, esses se destacam de alguma forma.

O grande problema disso tudo é o risco eminente do gênero entrar numa fase de declínio, já que o público começa se desinteressar e com isso abre-se um espaço para que outro estilo que apresente algo mais interessante comece a conquistar essa parcela do mercado.

Essa ótima fase pela qual a música sertaneja está passando, está durando mais tempo do que os críticos acreditavam, logo é necessário inovar sempre, seja nos arranjos, nas letras, nos shows, para não perder um espaço que demorou tanto para ser conquistado.

O sertanejo quebrou inúmeros paradigmas através de um ponto chave, a "Inovação". Muitos artistas acabam seguindo a mesma linha, mas isso não é receita de bolo que deve ser seguida a risca para dar certo, cada um tem a sua própria identidade e ela deve ser levada em consideração na execução e produção de seus trabalhos. A inovação tem que fazer parte da rotina de um artista, se não houver mudança, acaba caindo na mesmice e  virando arroz com feijão.

Existem diversas formas de buscar inspiração e inovação, as cabeças dos produtores têm que estar voltadas ao resgate da originalidade e exclusividade, cada nova produção tem que ser diferente, seguindo o perfil do público a ser atingido e com um pensamento em mente, buscar novos ouvintes e admiradores sem perder os atuais.

Matéria: Talita Galero/ Giseli Trauzola


2 comentários:

  1. EU POSSO TI DIZER QUE HOJE O AMOR ESTA EM EXTINÇÃO.
    NINGUÉM COMPÕE MAIS COM A ALMA POR AMOR, COMPÕE MERAMENTE E SUPERFICIALMENTE POR DINHEIRO.
    POR ISSO FICA TUDO PARECE.
    NÃO É A MÚSICA QUE ESTA EM DECADÊNCIA E SIM O AMOR SENTIMENTAL QUE BROTA DA ALMA.

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